29/04/2012

Retrô 2011: Destaques

Hail! Esta é a última parte da Retrô de 2011, que fala dos discos lançados em 2011 em pleno final de abril de 2012. Nesta edição você pode observar que só vão aparecer bandas famosonas que lidam com muita pressão e que qualquer coisa que elas fazem, se torna notícia ou assunto de discussão. Se um integrante cortar o cabelo, vai ser assunto de discussão. Se a banda mudar de gravadora, o futuro da mesma vai estar em cheque. E se algum integrante for substituído... É O FIM DO MUNDO!!! A pressão que essas bandas são vítimas é muito grande, por isso este autor vai contribuir pra isso e analisar seus discos.

E essa edição também tem a participação da Primeira Dama, que ficou muito feliz pela recepção positiva que recebeu em sua última participação, e que por isso, vai resenhar bandas desse ano também! Menos trabalho pra este autor, e mais variação pra quem não quer ver só análises do profeta. E lembrem-se que as análises dela estão em vermelho. Aproveitem.


Retrô 2011: Destaques

Banda: Symphony X
Álbum: Iconoclast
Estilo: Progressive Metal

Sobre a banda: O Symphony X é uma banda adorada de 10 entre 5 fãs de Metal Progressivo, e o melhor é que não é melodicamente cansativa como a maioria das bandas, mas é pesada e agressiva. Seu estilo único marcou seu nome na história desse estilo apresentando experimentações e sonoridades inovadoras a cada álbum (que de 1994 pra cá, demora uns 4 anos pra serem lançados). O disco anterior de 2007 "Paradise Lost" foi muito bem recebido, e percebemos uma sonoridade nitidamente diferente neste último álbum de agora.
Sobre o álbum: Em si, esta é uma obra de Heavy Metal pesado e escura embalada com muita técnica e influências de vários outros estilos, uma síntese de muitos sons que se unem e trazem uma variação grandiosa e uma surpresa a cada faixa. Temos um vocalista agressivo que passa o tempo inteiro gritando e uma bateria cavalgante que deixa o ouvinte sempre ligado e atento a cada quebra de ritmo, e riffs arrastados que mudam da água pro vinho, para uma virtuosidade grande em momentos precisos, pra preparar a atmosfera tensa e ao mesmo tempo luminosa do álbum. Esse é um trabalho pra nenhum fã chato colocar defeito, exceto por aqueles que não gostam de evolução e vão viver pra sempre na era do "The Divine Wings of Tragedy". "Iconoclast" foi certamente um dos melhores trabalhos de 2011.
Gravadora: Nuclear Blast
Faixas:
01. Iconoclast
02. The End of Innocence
03. Dehumanized
04. Bastards of the Machine
05. Heretic
06. Children of a Faceless God
07. Electric Messiah
08. Prometheus (I Am Alive)
09. When All Is Lost

Banda: Dream Theater
Álbum: A Dramatic Turn of Events
Estilo: Progressive Metal

Sobre a banda: Dream Theater é a banda mais conhecida de Metal Progressivo do mundo, e carrega o horrível fardo de lidar com a pressão de fãs exigentes e metidos a sabichões. E é incrível como cada um tem uma percepção diferente pra cada álbum da banda, o que pode fazer um disco ser pesado, melódico, ágil, devagar, intenso, calmo, inovador e "mais do mesmo", tudo ao mesmo tempo! Mas em um ponto, os fãs concordam: que a saída do baterista Mike Portnoy da banda em 2010 causou impacto... Já a forma com que esse impacto se deu, é discutível também. Assim não dá!
Sobre o álbum: Para substituir o mestre das baterias, a banda decidiu contratar simplesmente o baterista mais rápido do mundo, Mike Mangini. E a sua participação no Dream Theater não foi impactante ou trouxe mudanças, pois ele não deixou nenhum resquício de "personalidade" ao tocar, fez apenas seu trabalho de realizar as músicas já compostas. Em outras palavras, ele não registra seue stilo próprio, sós egue a risca o ordenado. Assim sendo, qualquer impressão de que "a banda soa como Dream Theater sem Mike Portnoy" é pura frescura (na opinião deste autor, pelo menos!). Agora analisando o álbum... ele parece um regresso aos tempos mais primórdios e antigos da carreira da banda, onde a virtuosidade marca o ritmo o tempo todo. Nenhum artista teve excessos, houve lugar pra todos mostrarem seu talento (até o baixista! uhul), e tudo foi executado numa forma bem linear e coerente, mesmo com as variações sonoras. Houve até um pouco de Techno na faixa "Outcry" que ficou bem interessante! Assim sendo, o disco flui com naturalidade e só surpreende quem rogou praga pra banda não se dar bem, pois "A Dramatic Turn of Events" não inova em parte alguma, mas continua Dream Theater como os fãs gostam (ou dizem gostar)!
Gravadora: Roadrunner Records
Faixas:
01. On the Backs of Angels
02. Build Me Up, Break Me Down
03. Lost Not Forgotten
04. This Is the Life
05. Bridges in the Sky
06. Outcry
07. Far from Heaven
08. Breaking All Illusions
09. Beneath the Surface

Banda: Sirenia
Álbum: The Enigma of Life
Estilo: Symphonic Metal

Sobre a banda: Sirenia é uma banda que este autor pensou duas vezes antes de colocar nesta categoria, mas ela já é conhecida mesmo! E todo mundo estava esperando pra ouvir esse disco que finalmente tem uma vocalista fixa (dado o imenso troca-troca de integrantes que a banda sempre passou), e que também retrata bem a intenção de Morten Veland, guitarrista e vocalista líder da banda e ex-integrante do Tristania em tornar a banda mais acessível.
Sobre o álbum: Geralmente, este autor não tem nada contra uma banda ser mais acessível, desde que não perca a qualidade e não se entregue aos clichês repetitivos o tempo todo. Este álbum é exatamente o "se" que este autor não gosta, mas esqueçamos um pouco a opinião pessoal dele. Além de parecer uma continuação do último álbum "The 13th Floor" de 2009, "The Enigma of Life" se entrega a clichês que são inseridos em músicas lineares e composições óbvias. E esses clichês são executados de maneira absurdamente... competente, com uma vocalista que não hesita em mostrar seu talento, acompanhada de um instrumental denso e melancólico que foca mais no seu lado melódico e trabalhado no feeling, inclusive em sintetizadores. Certamente é um disco que vai agradar e muito os iniciantes do Metal Sinfônico metido a gótico, como também os fãs das fórmulas mais simples e seguras que uma banda pode executar.
Gravadora: Nuclear Blast
Faixas:
01. The End Of It All
02. Fallen Angel
03. All My Dreams
04. This Darkness
05. The Twilight In Your Eyes
06. Winter Land
07. A Seaside Serenade
08. Darkened Days To Come
09. Coming Down
10. This Lonely Lake
11. Fading Star
12. The Enigma Of Life

Banda: Within Temptation
Álbum: The Unforgiving
Estilo: Symphonic Metal... mas é variado

Sobre a banda: Within Temptation é uma das bandas mais tradicionais do Metal Sinfônico, com um instrumental muitas vezes surpreendente e representado pela voz angelical de Sharon Den Adel. E quando todos pensavam que o Within ia ficar pra sempre se repetindo e tocando mais do mesmo no alto do seu pedestal...
Sobre o álbum: O "Projeto Unforgiving" começou no final de 2010, onde estavam sendo preparados uma história em quadrinhos que contaria a história do CD, que seria lançado junto. Os dois já foram lançados, e o que temos em mãos é um clássico absoluto, sem precisar passar um tempo pra deixar o disco entrar no inconsciente coletivo e imprimir essa constatação no cérebro. O disco que tem cara de trilha-sonora tem influências de New Wave e Pop dos anos oitenta (como se a Cher virasse gótica de repente), aliadas ao bom e velho Metal Sinfônico, que toma uma forma diferente de qualquer coisa já ouvida, uma perfeita união de sonoridades diferentes na forma mais bela, elegante e coesa possível. O feeling é latente e o instrumental é inspiradíssimo. Já a voz de Sharon é como sempre competente, mas com um dose de interpretação a mais que dá um brilho maior ao álbum, mais do que ele já tem. Esse disco é tão bom que até te deixa surdo pra ouvir besteiras do tipo "agora sim o Within ficou comercial né! Tá tocando até Pop!", pois todo o brilho do álbum ofusca as criaturas das trevas que não gostam do progresso. "The Unforgiving está aí pra mostrar não só que o Metal é um estilo rico e variado como também continua em constante evolução. E você, ouça logo esse clássico.
Gravadora: Roadrunner Records
Faixas:
01. Why Not Me
02. Shot in the Dark
03. In the Middle of the Night
04. Faster
05. Fire and Ice
06. Iron
07. Where Is the Edge
08. Sinéad
09. Lost
10. Murder
11. A Demon's Fate
12. Stairway to the Skies

Banda: Nightwish
Álbum: Imaginaerum
Estilo: Symphonic Metal

Sobre a banda: O Nightwish foi a banda que praticamente moldou o Metal Sinfônico, popularizou o estigma de Metal Melódico com vocalista feminina, e virou referência pro mundo. Depois tudo foi desabando com a banda se tornando comercial e com a perda de sua estrela-mor Tarja Turunen, e tempos depois, com a entrada da controversa Anette Olzon e seu álbum de estreia “Dark Passion Play”, que dividiu opiniões sobre o futuro da banda. Este segundo álbum deveria ter, por obrigação, uma solução para a banda não perder a credibilidade e prestígio outrora merecidos.
Sobre o álbum: Para a tristeza dos negativistas em geral e para a alegria dos fãs que persistiram confiando no pirata do caribe tecladista e mentor da banda Tuomas Holopainen, "Imaginaerum" não só redime a banda de qualquer reclamação ou desconfiança, como faz muito mais, pois ele é no mínimo, surpreendente. Logo constatamos com as orquestrações grandiosas e composições inspiradas dignas de trilhas cinematográficas que estamos ouvindo uma nova banda, com identidade renovada, mas que não deixa de ser tão marcante e cativante quanto seu passado. Até os mais saudosistas pela Tarja podem bater palmas para Anette Olzon que inegavelmente melhorou muito seu nível vocal, mais solto e com maior domínio, com uma tessitura vocal maior. Claro que podemos sentir falta dos riffs de Emppu e do tempo em que Tuomas era apenas tecladista e compositor, ao invés de um grande maestro, mas isso não tira o mérito de "Imaginaerum" que figura a lista de melhores discos do ano. Pode ouvir sem medo de se surpreender e de ouvir uma verdadeira sinfonia.
Gravadora: Nuclear Blast
Faixas:
01. Taikatalvi
02. Storytime
03. Ghost River
04. Slow, Love, Slow
05. I Want My Tears Back
06. Scaretale
07. Arabesque
08. Turn Loose the Mermaids
09. Rest Calm
10. The Crow, the Owl and the Dove
11. Last Ride of the Day
12. Song of Myself
13. Imaginaerum

Banda: Edguy
Álbum: Age of the Joker
Estilo: Power Metal

Sobre a banda: Banda de Power Metal formada por Tobias Sammet e Jens Ludwig na Alemanha em 1992. Conhecida por misturar o Metal Melódico com pitadas de Hard Rock.
Sobre o álbum: Disco que traz uma veia de hard rock muito presente em suas composições, nos remetendo a influências dos anos 70/80, demonstrada em “Pandora’ Box”, mas a verdadeira essência Power Metal não foi esquecida. Tobias Sammet está poderoso nos vocais, ora mais melódico, ora mais grave, mas com a qualidade de sempre. Tobias também foi a mente criativa por trás do disco, já que todas as composições são de sua autoria. As guitarras formam uma dupla coesa, o que dá o toque final para que um trabalho seja ótimo. Esse é um álbum que não tem muitas inovações, mas que também não deixa os fãs a desejarem mais, pois este trabalho está simplesmente excelente. Para todos aqueles que curtem Power Metal sem tanta frescura, este é o disco certo!
Gravadora: Nuclear Blast
Faixas:
01. Robin Hood
02. Nobody's Hero
03. Rock Of Cashel
04. Pandora's Box
05. Breathe
06. Two Out Of Seven
07. Faces In The Darkness
08. The Arcane Guild
09. Fire On The Downline
10. Behind The Gates To Midnight World
11. Every Night Without You


Banda: HammerFall
Álbum: Infected
Estilo: Power Metal

Sobre a banda: Let the hammer... FALL! HammerFall é uma das bandas mais icônicas do Power Metal que não usa firulas de teclado e instrumentos sinfônicos, apenas a boa força das guitarras e peso da bateria (e o apoio do baixo), embalando a voz do menestrel que grita em coro para abalar a multidão como uma micareta. Os clichês estão todos ali, a glória, o poder, os dragões e a era medieval. Ou melhor, ESTAVAM ali, pois neste último disco, a banda mudou toda sua atitude e sobrou até pro logo.
Sobre o álbum: Iniciado por um aviso de contaminação no estilo Resident Evil, o álbum mostra a nova temática da banda, que é zumbis. Você pensa que pode ser uma coisa boa uma banda que só se repetia em seus clichês dar uma inovada e mudança na carreira, mas a verdade é que a nova fórmula usada pela banda é por muitas vezes inconsistente. Existem sim alguns pontos altos, mas tais pontos são tudo que as músicas conseguem oferecer. Não há uma característica especial na instrumentação ou no vocal que possa ser destacada, só há algumas faixas que salvam o ouvinte de uma obra que causa estranheza por sua cadência e falta de carisma. São elas "Bang Your Head", "The Outlaw", "Dia De Los Muertos" e "I Refuse", que ainda por cima, deixam a sensação que podiam ser bem melhores. Aliás, o álbum inteiro podia ser melhor executado. Talvez isso mostre que em time que ganha, não se mexe.
Gravadora: Nuclear Blast
Faixas:
01. Patient Zero
02. Bang Your Head
03. One More Time
04. The Outlaw
05. Send Me A Sign (Pokolgép cover)
06. Dia De Los Muertos
07. I Refuse
08. 666 - The Enemy Within
09. Immortalized
10. Let's Get It On
11. Redemption

Banda: Stratovarius
Álbum: Elysium
Estilo: Power Metal

Sobre a banda: O Stratovarius tem uma das histórias mais ricas do Metal, que inclui um reino ascendente, um compromisso, e um gordo doido: é uma das bandas mais influentes do Metal Melódico, conseguiu reconhecimento, identidade e pressão, e seu líder Timo Tolkki fez algumas coisas estranhas na banda por ter distúrbio bipolar. Muito tempo depois, ele saiu da banda pra dar vida aos projetos pessoais, e a banda ficou sem seu líder fundador. E sabe como os fãs de Metal são, né, adoram fazer macumba ou atrair má sorte pra bandas que não são mais o que eles conheciam...
Sobre o álbum: Timo Tolkki compôs sozinho mais de 90% das músicas do Stratovarius ao longo dos anos. O que sobra pra banda sem seu mestre? Sobra aos outros provarem que não são meros fantoches e que podem fazer uma banda continuar boa. Em seu primeiro disco sem Tolkki, o "Polaris" de 2009, a banda tocou músicas medianas que não tinham lá muito brilho, foram apenas um suspiro de "Tô vivo! Mas calma, que eu ainda tô me recuperando!". E neste disco a banda mostra que está ativa e muito criativa, mostrando virtuosidade e complexidade que não eram possíveis com Tolkki. Alguém pode não concordar com este autor, mas antigamente, o ouvinte sabia o que ia ouvir, sabia de cor e salteado os clichês do Metal Melódico, da banda e da sua linha de composição, que era sempre a mesma. Mas agora que o Stratovarius está sem amarras, deixaram as músicas mais imprevisíveis e até adotaram uma personalidade diferente, sem é claro, deixar de serem grandes. O disco é dotado de uma luminosidade que encanta, uma agilidade inspirada e uma vontade forte de continuarem sendo uma das melhores bandas do gênero. E ironicamente, esse álbum que renova sua carreira pode ser comparado aos álbuns clássicos da mesma. Então pode ouvir "Elysium" sem medo, e com a certeza de que o Stratovarius ainda tem muito a mostrar.
Gravadora: EarMUSIC
Faixas:
01. Darkest Hours
02. Under Flaming Skies
03. Infernal Maze
04. Fairness Justified
05. The Game Never Ends
06. Lifetime In A Moment
07. Move The Mountain
08. Event Horizon
09. Elysium

Banda: Symfonia
Álbum: In Paradisum
Estilo: Power Metal

Sobre a banda: E acabando de falar de Stratovarius, olha quem chega: o supergrupo formado por Timo Tolkki, Uli Kusch, Mikko Härkin, Jari Kainulainen e André Matos, que juntos formam o poderoso Megazord o grupo mais comentado de 2011. Na maioria das vezes, foram comentários ruins e de mau agouro, pois fã de Metal é irracional que só. Eles formularam opiniões que destilam preconceito e intolerância incalculáveis, e você pode vê-las abaixo:
Sobre o álbum: Esse álbum na vista dos haters é muitas coisas: "uma sucessão infinita de clichês", sendo que o Black Country Communion, por exemplo, também foi um supergrupo que não tocou nada além do que já ouvimos, e não teve recepção negativa. O álbum também "seria um ótimo álbum se tivesse sido lançado no passado", que é um outro argumento infundado e repetição do primeiro. O álbum também foi uma "disputa de egos e desespero por se firmarem". Disputa de egos não pode ser, pois o grupo nem se formaria, pra começar. E também não pode ser uma tentativa de se firmarem, pois eles já são bem-sucedidos até demais! O que pode ser verdade, é o argumento deles quererem reputação melhor, mas QUEM os deixou com reputação ruim? Os headbangers irracionais. Então vamos analisar o disco e deixar a infantilidade pra trás? Ele é a nata do Power Metal Melódico, em sua essência mais poderosa e arrebatadora que o grupo foi capaz de fazer. Fazer no momento, pois Tolkki disse numa entrevista que esse álbum não representou todo o talento dos integrantes, então imagine o que viria depois! É claro que, dado a importância e talento de cada membro, o álbum pode ser considerado fraco, e por isso ter quebrado a expectativa gerada entre os mais otimistas. Mas mesmo assim, "In Paradisum" é uma obra acima da média, com seus clichês elevados à terceira potência e prontos pra agradar todos os que não são extremistas e amantes de Metal Melódico.
Gravadora: Edel Music AG
Faixas:
01. Fields of Avalon
02. Come By the Hills
03. Santiago
04. Alayna
05. Forevermore
06. Pilgrim Road
07. In Paradisum
08. Rhapsody in Black
09. I Walk in Neon
10. Don't Let Me Go

Banda: Rhapsody of Fire
Álbum: From Chaos to Eternity
Estilo: Power Metal

Sobre a banda: O Rhapsody of Fire dispensa apresentações. Mas pra você que não sabe nada da banda, ela é um dos maiores expoentes do Power Metal Sinfônico, fazendo histórias épicas, sonoridades que ultrapassam o gênero, e até trazem narrações de Chistopher Lee em seus discos. Quem tem o luxo de arrumar um narrador??? Em resumo, o Rhapsody é uma trilha-sonora grandiosa.
Sobre o álbum: Esse disco é a conclusão da saga que se iniciou no disco "Legendary Tales" de 1997 (o primeiro disco da banda). De lá pra cá o Metal acompanhou a história da Emerald Sword Saga, e também a evolução e aperfeiçoamento da sonoridade do Rhapsody, que hoje em dia nem é mais digno de usar o rótulo pobre e limitado "Power Metal". E neste último disco, nenhuma grande expectativa foi em vão, e a banda não perde tempo em mostrar seu som gloriosamente colossal e mais cheio de adjetivos poderosos possível. Tudo soa como uma trilha-sonora de filme hollywoodiano épico, com uma magia e harmonia primorosas e uma tendência a ser mais ágil e pesado, e até "moderno", mas isso não prejudica os momentos melódicos e de êxtase intenso, onde os artistas mostram seu talento. Fabio Lione e seu inglês com sotaque italiano é versátil e muito feliz em seus vocais harmoniosos e dramáticos, e até os rasgados. O trabalho dos riffs e solos também está muito bem executado, destacando o guitarrista Tom Hess, convidado que fez uma ótima participação. "From Chaos To Eternity" é ótimo, e além de fechar bem a história da banda, também fecha a carreira da banda que está dividida atualmente em Rhapsody of Fire e Luca Turilli's Rhapsody, onde o "segundo Rhpasody" citado vai ter o líder do "primeiro Rhapsody", Luca Turilli. Se isso te deixou confuso, não precisa entender. O que importa é que o Rhapsody of Fire não vai ter mais seu líder, mas não significa que a banda terá um fim. É apenas o começo de uma nova história [frase clichê pra terminar um texto MODE: OFF]
Gravadora: Nuclear Blast
Faixas:
01. Ad Infinitum
02. From Chaos to Eternity
03. Tempesta Di Fuoco
04. Ghosts of Forgotten Worlds
05. Anima Perduta
06. Aeons of Raging Darkness
07. I Belong to the Stars
08. Tornado
09. Heroes of the Waterfalls' Kingdom

Banda: Metallica and Lou Reed
Álbum: Lulu
Estilo: Prosa falada com um som pesado ao fundo, como se Carlos Drummond de Andrade fosse acompanhado pelo Pantera... entendeu mais ou menos?

Sobre a banda: Metallica é uma banda norte-americana de Thrash Metal formada em 1981, por Lars Ulrich e James Hetfield; faz parte do grupo denominado Big Four, que são as quatro maiores bandas desse gênero, junto com Megadeth, Slayer e Anthrax. Contam ao todo, com nove álbuns de estúdio.
Sobre o álbum: Lulu é o resultado da parceria entre Metallica e Lou Reed (ex-Velvet Underground), lançado no dia 31 de outubro. A ideia primordial do conceito de lulu nasceu com Lou Reed, que tinha diversas músicas para uma peça teatral intitulada com esse mesmo nome, baseada em histórias escritas pelo dramaturgo alemão Frank Wedekind. Reed já tinha as demos, que com a colaboração do Metallica, foi arranjado com o toque característico da banda. Muito criticado pelos fãs do Metallica, que dizem “não conter o espírito da banda”, este álbum deve ser visto sob um olhar diferente, pois é um projeto em parceria com outro artista, Lou Reed, que tem uma bagagem e um estilo musical que difere do estilo do Metallica, é por isso esse disco tem que ser entendido como a junção de dois estilos diferentes para a montagem de um trabalho que não é nem puramente Metallica e nem puramente Lou Reed. Já as musicas contam com os arranjos e alguns backing vocals do Metallica e respectivamente, de James Hetfield. As músicas não são exatamente cantadas, e sim, declamadas como poemas, e ao fundo, o instrumental marcante da banda. “The View” foi a primeira música lançada como single, e é também uma das mais marcantes, junto com “Junior Dad”, que diz-se que foi tão marcante para James e Kirk, que fizeram os dois chorarem ao ouvir esta música.
Em geral, esse disco é uma experiência totalmente diferente, e deve ser ouvido com a mente aberta, sem pré-julgamentos, para que cada um forme a sua própria opinião.
Gravadora: Warner Bros, Vertigo
Faixas:
Disco 1
01. Brandenburg Gate
02. The View
03. Pumping Blood
04. Mistress Dread
05. Iced Honey
06. Cheat on Me
Disco 2
01. Frustration
02. Little Dog
03. Dragon
04. Junior Dad


Banda: Anthrax
Álbum: Worship Music
Estilo: Thrash Metal

Sobre a banda: Banda formada em 1981, faz parte do "Big Four", juntamente com Slayer, Megadeth e Metallica. Seus álbuns foram uma grande influência para as bandas que viriam a fazer Thrash. O disco Among The Living é considerado um grande clássico, também presente entre os 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer.
Sobre o álbum: Apresenta um instrumental excelente, com riffs criativos, que remetem ao velho trash metal dos primórdios. Com Joey Belladonna nos vocais, o trabalho fica ainda mais incrível, com toda a liricidade da voz com o peso das guitarras. Após a intro, vem porrada atrás de porrada, que já começa com “Earth on Hell”, que tem ótimos riffs e backing vocals que compõem toda a estrutura; “Fight ‘Em Til You Can’t” vem com Belladonna arrasando nos vocais. Disco considerado como um dos melhores de 2011 e da carreira do Anthrax, Worship Music é para quem gosta de um Trash Metal de qualidade. Recomendado para se ter na coleção!
Gravadora: Megaforce Records
Faixas:
01. Worship (intro)
02. Earth on Hell
03. The Devil You Know
04. Fight 'em 'til You Can't
05. I'm Alive
06. Hymn 1
07. In the End
08. The Giant
09. Hymn 2
10. Judas Priest
11. Crawl
12. The Constant
13. Revolution Screams


Banda: Megadeth
Álbum: Th1rt3en
Estilo: Thrash Metal

Sobre a banda: Megadeth é a banda formada por Dave Mustaine, após ser expulso do Metallica. A banda foi formada em 1983, e depois de muitas trocas de integrantes, lançam o seu 13° álbum de estúdio, chamado "TH1RT3EN".
Sobre o álbum: "Th1rt3en" é o recente disco lançado por Mr. Mustaine e sua banda, Megadeth. Th1rt3en foi muito bem recebido pela critica mundial (ao contrario de Lulu, que teve criticas destrutivas ate enjoar), o disco conta com 13 faixas, e a 13° se chama 13! (Dave estava um pouquinho obcecado por esse numero, não?). E como Dave mesmo definiu esse trabalho como a síntese de seus melhores trabalhos em 12 albuns, com certeza entra para o Hall dos melhores discos da carreira, junto com "Peace Sells... But Who’s Buying" e "Rust In Peace", considerados os melhores da carreira do Megadeth. O cd já começa mostrando a essência que permeará todo o álbum, a velha fórmula de thrash se manteve e a obra arrasa do começo ao fim. Quase todas as músicas começam com um solo inicial, de dar inveja a qualquer aspirante a guitarrista, devido à velocidade, precisão e criatividade dos solos e riffs, as batidas são coesas, simplesmente ótimas. Th1rt3en é um excelente álbum para se ter na coleção de melhores discos de Thrash Metal, recomendo totalmente!
Gravadora: Roadrunner Records
Faixas:
01. Sudden Death
02. Public Enemy No. 1
03. Whose Life (Is It Anyways?)
04. We the People
05. Guns, Drugs & Money
06. Never Dead
07. New World Order
08. Fast Lane
09. Black Swan
10. Wrecker
11. Millennium of the Blind
12. Deadly Nightshade
13. 13


Banda: Machine Head
Álbum: Unto the Locust
Estilo: Thrash Metal

Sobre a banda: Banda de Thrash/Heavy Metal formada em 1991 por Robb Flynn (voz, guitarra), Logan Mader (guitarra), Adam Duce (baixo, voz secundária) e Chris Kontos (bateria).
Sobre o álbum: Como descrever este disco do Machine Head? Simplesmente incrível! Álbum feito com extrema qualidade e que não deixa nada a desejar, em todos os aspectos. Com o single lançado, “Locust” que conta com 9 minutos de duração, mas sem ser nem um pouco cansativa, ecom ela já podemos perceber como será a qualidade das outras musicas que viriam em seguida. O cd abre com “I Am Hell (Sonata in C#)” com Robb Flynn cantando em latim, mas essa passagem é bem rápida, sendo seguida pelo peso característico da banda. “Darkness Within” é a balada do disco, com um vocal mais aparente e uma guitarra quase acústica, dão um toque todo íntimo introdução da música, que logo depois já é substituído por uma guitarra com riffs feitos com precisão e qualidade, dando destaque também para a voz de Robb. O álbum também conta com algumas musicas bônus, como: ‘The Sentinel”do Judas Priest e “Whitch Hunt do Rush, alem de uma versão acústica para “Darkness Within”. A cada som que se segue, podemos perceber que este álbum já figura fácil entre os melhores, tanto de 2011, como da banda, assim como do Trash Metal de qualidade. Recomendadíssimo ter na coleção!
Gravadora: Roadrunner Records
Faixas:
01. I Am Hell (Sonata in C#)
02. Be Still and Know
03. Locust
04. This Is the End
05. Darkness Within
06. Pearls Before the Swine
07. Who We Are


Banda: Amaranthe
Álbum: Amaranthe
Estilo: Uatarréu

Sobre a banda: Amaranthe é uma banda nova que já conseguiu muito destaque por ser uma dessas bandas que inovam, sabe? Por isso que ela é do gênero adotado por esta Bíblia quando não se consegue definir algo: o Uatarréu. A banda tem ao todo três vocalistas, sendo uma cantora pop, um cantor pop e um cantor gutural. Também há sintetizadores e elementos eletrônicos, e um ritmo bem marcado pela bateria e pelos riffs pesados e melódicos. Como em toda banda do gênero Uatarréu, você tem que conferir por si mesmo o que é esse troço.
Sobre o álbum: O álbum simplesmente mostra como essa mistura toda dá certo. Todo ele é muito bem preciso, coeso e bem acertado, não deixando nenhuma ponta solta e apresentando o máximo de organização para encaixar todos os elementos com perfeição. E todos estão unidos para somar, não há um destaque certo que se possa reconhecer, a não ser o trabalho dos vocalistas que se revezam. Mas a parte instrumental é incrivelmente variada e marcante, pesada, poderosa, agressiva e melódica, tudo ao mesmo tempo É como um Empowered Industrial Melodic Death Metal, entende? Você certamente nunca ouviu coisa igual. Talvez no Japão, onde acontece de tudo. "Amaranthe" É recomendado a todos os fãs de Metal que não tenham aversão e preconceito à sons eletrônicos e elementos pop. Se você não gosta disso, passe direto e continue sua vida.
Gravadora: Spinefarm Records
Faixas:
01. Leave Everything Behind
02. Hunger
03. 1.000.000 Lightyears
04. Automatic
05. My Transition
06. Amaranthine
07. Rain
08. Call Out My Name
09. Enter The Maze
10. Director's Cut
11. Act Of Desperation
12. Serendipity

Banda: Sepultura
Álbum: Kairos
Estilo: Thrash Metal

Sobre a banda: Sepultura! A banda de Metal mais conhecida do Brasil (tirando o Angra) tem uma história bem conturbada: os fundadores irmãos Cavalera saíram fora e deixaram tudo ao comando dos integrantes remanescentes, onde eles decidiram fazer álbuns conceituais e se afastando cada vez mais da antiga face Thrash que a banda já teve, focando em uma sonoridade Hardcore e até Nu Metal. Não é preciso dizer que os headbangers fizeram oferendas pra Loki amaldiçoar a banda pra se darem mal e continuarem ruins, só pra confirmar a expectativa ruim deles.
Sobre o álbum: E mais uma vez, pra destruir os sonhos mórbidos dos metalheads chatos, o Sepultura voltou! Quase. Está clara a tentativa da banda de retomar suas raízes e focar no Thrash Metal, mas não faz isso por todo. A sonoridade Hardcore que imprime batidas pesadas e singulares, aliada à velocidade de riffs arrastados, continuam latentes. Mas agora, o som está, além disso tudo, agressivo e com linhas de guitarra empolgantes que impressionam o ouvinte mais saudoso. O álbum também mostra ser "progressivo": começa com as músicas mais fracas até chegar às ótimas, a partir da faixa #08 onde o ouvinte já pode apreciar Thrash Metal de raíz. E este autor diria que algumas faixas são desnecessárias - mais especificamente "2011", "1433" e "5772", que são apenas introduções de menos de 30 segundos pras músicas realmente boas. Mas, se ninguém percebeu até agora, este autor não falou nada sobre a banda mostra agilidade, pois ela mostra apenas a agilidade necessária pra fazer um som pesado e agressivo, ficando nessa constante e sem excessos. E isso não é uma perda, pois as faixas ficam mais intensas. No fim, vemos o Sepultura buscando pouco a pouco suas raízes e recuperando a magia que fora perdida um dia. Já é um ótimo começo prum renascimento. Quem sabe ele "chega lá" depois.
Gravadora: Nuclear Blast
Faixas:
01. Spectrum
02. Kairos
03. Relentless
04. 2011
05. Just One Fix (Ministry cover)
06. Dialog
07. Mask
08. 1433
09. Seethe
10. Born Strong
11. Embrace the Storm
12. 5772
13. No One Will Stand
14. Structure Violence (Azzes)
15. 4648


Banda: Arch Enemy
Álbum: Khaos Legions
Estilo: Melodic Death Metal

Sobre a banda: Talvez a mais conhecida banda de Death Metal Melódico (o tipo de Death Metal muito trabalhado nas guitarras que, no meio da música, coloca uma guitarrinha calminha e melódica, como uma balada de Thrash Metal), o Arch Enemy só conseguiu destaque na cena por causa de Angela Gossow, uma baixinha com voz de gigante rouco que faz fim-fam-fum. De lá pra cá, a banda passou a ser praticamente endeusada.
Sobre o álbum: Pra começar, a produção fez o disco tem uma sonoridade tão polida e limpinha que é até um tanto chato ouvir algo tão não-sujo. Com isso, sobra destaque para os dois irmãos guitarristas Christopher e Michael Amott mostrarem como são versáteis e mostrarem suas linhas variadas, melódicas, harmônicas, arrastadas, agressivas, atmosféricas, intensas, etc. Eles são o principal destaque do álbum, enquanto a cozinha e o vocal de Angela se mantém neutros, apesar de haver bons momentos. No resto, as composições das músicas são tudo que você já viu, e a banda acaba se tornando presa ao estilo que ela mesma consagrou, sem arriscar muito, fazendo tudo soar pouco satisfatório. Outros pontos baixos são o violão ao final de "Through The Eys of a Raven" que é totalmente destoado e desnecessário, a faixa "No Gods, No Masters" que tem uma sonoridade BEEEM acessível, fazendo a voz de Angela ficar destoada desa vez, e também outras faixas que podiam ser melhor aproveitadas. Ao final, esse disco é uma montanha russa de bons e ruins momentos: bons momentos que fazem você ficar com as obras na cabeças e ruins momentos em que você acha que podia ser melhor executado ou coeso.
Gravadora: Century Media Records
Faixas:
01. Khaos Overture
02. Yesterday Is Dead and Gone
03. Bloodstained Cross
04. Under Black Flags We March
05. No Gods, No Masters
06. City of the Dead
07. Through the Eyes of a Raven
08. Cruelty Without Beauty
09. We Are a Godless Entity
10. Cult of Chaos
11. Thorns in My Flesh
12. Turn to Dust
13. Vengeance Is Mine
14. Secrets

Banda: Children of Bodom
Álbum: Relentless Reckless Forever
Estilo: Melodic Death Metal

Sobre a banda: Children of Bodom, essa é uma daquelas bandas que não tem um rótulo específico. Mas pelo seu som ser melódico e pesado ao mesmo tempo, Death Melódico pareceu apropriado. Do início pra cá, a banda já foi mais sombria (em seus três primeiros álbuns, a fase mais adorada pela galera chata e old-school), e depois foi flertando com outros gêneros e buscando novas influências, mas nunca deixando de fazer obras coerentes, dinâmicas, carismáticas e eficientes.
Sobre o álbum: Já começando, o pessoal old-school não vai gostar, pois os timbres agudos na harmonia e base imprimidos aqui, não remetem ao que a banda já foi um dia, apesar de haver certas passagens onde essas características se contrastarem com os vocais rasgados e agressivos típicos da banda. Mas existe um espírito diferente nesse álbum que muitos não conseguiram definir, que torna o álbum mais moderno e diferente do seu estilo habitual. Alguns vão dizer que a velocidade costumeira foi perdida, mais linhas melódicas de guitarra estiveram presentes, e a cozinha não esteve tão atuante... tudo isso quer dizer apenas uma coisa: que a banda adotou um Espírito de Metalcore. As linhas agudas de guitarra e melodias bregas se contrastando com um vocal agressivo que se mostra bem forçado ao rasgar a garganta, é o que você vai ouvir em "Relentless Reckless Forever". Atualmente muitas bandas extremas estão aderindo esse caminho do Metalcore e tornando difícil a "rotulação" das mesmas, pois enquanto algumas são Metalcore assumidas, outras buscam uma união entre o Metal Extremo e o Melódico, e apesar de manterem sua personalidade, acabam por cair nesse caminho profano, Nem todas as músicas tem esse Espírito de Metalcore, assim como nem elas podem agradar os fãs mais tradicionais do gênero Death Melódico puro. Mas o resultado de tudo isso é um disco, como sempre, eficiente e bem-estruturado que merece uma audição, nem que seja pra nunca mais ouvi-lo depois.
Gravadora: Universal Music Group
Faixas:
01. Not My Funeral
02. Shovel Knockout
03. Roundtrip to Hell and Back
04. Pussyfoot Miss Suicide
05. Relentless Reckless Forever
06. Ugly
07. Cry of the Nihilist
08. Was It Worth It?
09. Northpole Throwdown

Banda: Fleshgod Apocalypse
Álbum: Agony
Estilo: Symphonic Death Metal

Sobre a banda: Preparem-se pra ouvir uma das bandas mais inovadoras e originais que você já ouviu ou ouvirá. Fleshgod Apocaypse é uma banda italiana e uma das pouquíssimas bandas verdadeiramente representantes deste novo rótulo: o Symphonic Death Metal. Ele é um Symphonic Black Metal às avessas: enquanto o SBM dá mais atenção à melodia e atmosfera sombria, deixando os sons extremos em segundo plano, o SDM deixa a melodia orquestral e harmônica em segundo plano, para embalar a pedrada do Death Metal tradicional.
Sobre o álbum: Este é o segundo disco da carreira da banda, e já no primeiro ("Oracle" de 2009) ela já colocava linhas de piano, mostrando que a sinfonia estava em seu DNA e só faltava desenvolvê-la melhor. O resultado desse aperfeiçoamento foi este segundo disco, que é composto de riffs pesadíssimos, uma cozinha incessantemente ágil e visceral, um gutural furioso que se contrasta com um vocal limpo - que muitas vezes parece estranho por forçar notas agudas. Mas isso não é um defeito, dá até um charme especial! - um piano que dá o tom sinfônico, e composições muito bem acertadas e empolgantes do início ao fim, com execução perfeita. O álbum também apresenta as músicas ligadas umas às outras, não deixando espaço pro ouvinte descansar do caos sinfônico. "Agony" é simplesmente a perfeição! Vale uma audição o mais rápido possível.
Gravadora: Nuclear Blast
Faixas:
01. Temptation
02. The Hypocrisy
03. The Imposition
04. The Deceit
05. The Violation
06. The Egoism
07. The Betrayal
08. The Forsaking
09. The Oppression
10. Agony

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